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Aleitamento Materno: 10 mitos e fatos da amamentação

     Durante Semana Mundial do Aleitamento Materno, especialista esclarece dúvidas mais comuns das mulheres, como produção do leite e o período mais adequado para uma nova gravidez


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Amamentar é um ato de amor, favorece o vínculo com seu bebê, facilita o desenvolvimento emocional, cognitivo e do sistema nervoso. Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros, mas, este também, é um desafio e tanto nas primeiras semanas. Algumas mulheres têm dificuldade para acertar a posição correta da mamada, outras com relação à “pega” do bebê e há aquelas que podem sentir um desconforto. Enfim, essa fase traz uma série de questionamentos, inseguranças que são, muitas vezes, rodeados também de muitos mitos que passam de geração para geração.


Em agosto, mês da Semana Mundial do Aleitamento Materno (de 1 a 8 de agosto), esses temas ficam ainda mais em evidência.

Para ajudar a mulher e família a conquistar a confiança necessária para o sucesso na amamentação, o Dr. Achilles Cruz, especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, esclarece algumas dúvidas mais frequentes.

1-      Amamentar dói.

Nem mito, nem fato. Vai depender de uma série de fatores como sensibilidade da mãe, se o bebê suga o peito da forma correta, estado emocional da mulher, entre outros. Normalmente, a mulher não sente nenhuma dor. É importante observar se o bebê abocanha a aréola e não somente o mamilo (bico). É nessa região que ficam os bolsões de leite. Dessa forma, evita-se as rachaduras que provocam dor durante as mamadas.

2-      Seio pequeno não produz leite.

Mito. O tamanho do seio não tem influência nenhuma no sucesso da amamentação!  O que faz a diferença no tamanho dos seios não é a quantidade de glândulas, mas a quantidade de gordura de cada mama. As células produtoras (glândulas mamárias) e os ductos de leite são os mesmos em todas as mulheres, até mesmo naquelas que fizeram cirurgia plástica para colocar prótese de silicone. Só no caso de cirurgias redutoras é que este número pode ser reduzido. É mito associar tamanho de seio com fartura de leite.  O processo de produção do leite começa durante a gravidez quando o tecido glandular já começa a ser preparado. Por isso, os seios vão ficando maiores principalmente no final da gestação. Após o parto, a resposta hormonal estimula as glândulas mamárias a produzir o leite e a conduzi-lo por meio dos seios até o bico para que o bebê possa mamar. A produção aumenta gradativamente. Assim, a quantidade de leite que seu filho vai receber depende das suas próprias necessidades, e de quanto a mama seja estimulada adequadamente. Quanto mais ele sugar, mais leite será produzido.

3-      Amamentar é um ótimo anticoncepcional.

Mito. Algumas mulheres podem voltar a ovular mesmo no período da amamentação quando o ciclo menstrual está bloqueado devido à supressão dos hormônios. E para que funcione é necessário que a amamentação seja exclusiva com as mamadas muito frequentes, com curtos intervalos entre uma e outra. Como esta rotina não é para todas, o ideal é que ela já comece a adotar algum tipo de método contraceptivo a partir da sexta semana após o parto. Logo no primeiro retorno ao ginecologista, o ideal é que a mãe converse sobre o método mais adequado para evitar uma nova gravidez em pouco tempo. Ele irá orientá-la sobre o uso de camisinha, DIU, implantes ou até mesmo as pílulas de progestagênio, que são as mais indicadas para esse período.


4-      A mulher que está amamentando pode tomar qualquer tipo de pílula.

Mito. Existe uma pílula anticoncepcional desenvolvida especialmente para as mamães que estão amamentando. São compostas de progestagênio, hormônio que inibe a ovulação. Conhecidas como minipílulas, elas podem ser tomadas a partir da sexta semana depois do parto. Como são livres de estrogênio, não inibem a produção de leite materno nem tampouco interferem na sua qualidade e volume. Outro benefício é que seu princípio ativo não passa para o leite, não alterando seu gosto ou qualidade. E, então, a mulher terá segurança dupla. Primeiro quanto ao seu filho e depois com uma nova gestação durante essa fase. Segundo o médico, as mulheres que estão amamentando não podem usar as pílulas comuns, chamadas hormonais combinadas, porque podem diminuir a quantidade do leite além de transferir o hormônio feminino para ele e, consequentemente, para a criança.

5-      Engravidar enquanto está amamentando é benéfico.

Mito. Não existe um intervalo estabelecido entre uma gravidez e outra, porém, é aconselhável que a mulher não engravide enquanto estiver amamentando, porque a sobrecarga da amamentação somada a uma nova gestação pode comprometer a saúde da mãe, caso ela não tenha uma condição nutricional adequada. 

6-      A alimentação da mãe influencia o leite.

Fato. Tudo o que a mãe come acaba passando para o leite materno. Por isso, é importante que a mulher faça uma dieta saudável e beba bastante líquido nesse período. O consumo de bebidas alcoólicas ou cigarros é contraindicado. Medicamentos, por exemplo, só devem ser tomados com orientação médica.

7-      O leite materno pode ser fraco.

Mito. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, muitas mulheres têm essa percepção porque comparam seu leite ao da vaca que é mais denso e consistente, tem moléculas maiores e sua digestão é bem mais lenta. O leite materno tem 97% de água e, por isso, é facilmente digerido e logo o bebê sente fome novamente. Além disso, o leite humano é composto por células vivas que transferem para o bebê a imunidade materna aos agentes infecciosos. Os glóbulos brancos presentes nele levam os anticorpos da mãe para o filho. O que poucas mulheres sabem é que quando o bebê começa a sugar, o leite materno tem maior concentração de água mesmo, é normal, é chamado de “anterior”. Nessa fase, ele contém ainda vitaminas, minerais e anticorpos. Após um tempinho de mamada, começa a descer o leite que chamamos de “posterior”, que é mais rico em gordura, que fornece mais energia e permite que o bebê fique satisfeito e ganhe peso. Por isso, a recomendação é que a mãe ofereça um seio por mamada, ou seja, que a mamada não seja interrompida até que o bebê consiga ingerir bastante quantidade do leite posterior, que tem mais gordura. Somente depois de esvaziar uma mama, se necessário, o outro seio deve ser oferecido, o que normalmente com bebês maiores, que já mamam muito. Desse jeito você garante que o bebê retire do peito o leite anterior, rico em água, e o posterior, rico em gordura.

8-      Na volta ao trabalho, o leite seca.

Nem mito, nem fato. Caso a mulher consiga fazer a ordenha no trabalho e guardar na geladeira, ou ainda sair para amamentar o bebê durante o expediente, a produção de leite vai se manter inalterada. Muitas empresas possuem um espaço privativo para realizar a ordenha e uma geladeira para armazenar o leite. E, quando estiver com o filho em casa, antes ou depois do trabalho, deve oferecer o leite em livre demanda, ou seja, por quanto tempo o bebê quiser. As mamadas noturnas podem ser cansativas, mas são fundamentais para manter uma boa produção de leite materno, pois é a hora de maior liberação da prolactina, hormônio que controla a produção do leite humano.

9-      Prótese de silicone atrapalha a amamentação.

Mito. Com as técnicas atuais de colocação de próteses mamárias, geralmente não, mas dependendo da técnica pode atrapalhar a amamentação por interferir na quantidade e na saída/retirada do leite, mas não na qualidade dele.

10-   Estresse e nervosismo atrapalham a produção de leite.

Fato. Quando a mulher está muito cansada ou ansiosa, a produção do hormônio ocitocina, que é o responsável pela vasão do leite, é reduzida. O que pode prejudicar a descida do leite, e em casos graves até secar o leite!
                                     
Como no sábado dia sábado dia 01 de agosto começa a Semana Mundial de Aleitamento materno, e sou super a favor da amamentação... amamentei as meninas até pelo menos os 2 anos essa semana vou trazer algumas dicas e curiosidades sobre a amamentação, espero que tenham gostado!

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O que muda na "ANS" em relação ao parto?


Recebi também um artigo que a Drª Luciana Herrero escreveu sobre a nova norma que no último dia 7 de julho que já teve alteração em menos de 24 horas depois da publicação. Por isso, a Dra. Luciana, pediatra e autora do livro “O Diário de Bordo do Parto” escreveu um artigo sobre o tema para você entender melhor o que mudou e a opinião dela em relação a esse triste cenário. Gostei muito do artigo e vou compartilhar com vocês.

Artigo “Mudanças da ANS sobre parto”
Por Dra. Luciana Herrero, pediatra e autora do livro “O Diário de Bordo do Parto”

Atualmente, no Brasil, o percentual de partos cesáreos chega a 89,9% na saúde suplementar. Na rede pública este número é menor, de cerca de 52% dos partos, sendo que a OMS recomenda que apenas 15% dos nascimentos fossem cesáreas. Uma verdadeira epidemia de nascimentos cirúrgicos. (dados da pesquisa Nascer no Brasil – da FioCruz de 2014).

Apesar de ser uma via de parto cada vez mais segura, e até uma operação salva vidas em alguns casos, a cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê. A mulher que faz cesárea tem três vezes mais chance de morrer do que a que faz parto normal. E o bebê tem 120 vezes maior probabilidade de problemas respiratórios, além do maior risco de desenvolver doenças crônicas na vida adulta e de ter maior chance de o bebê nascer prematuro.

Tudo isso levou o Ministério da Saúde a procurar maneiras de controlar e até reverter esse triste quadro, que nos envergonha internacionalmente. Uma das estratégias foi a publicação pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em janeiro deste ano, uma resolução que estabelece normas para estímulo do parto normal e a consequente redução de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar, que atende a 27 milhões de brasileiras com planos e seguros saúde).

Essa resolução entrou em vigor no dia 7 de julho, terça-feira e, em menos de 24 horas, foi modificada. Vamos entender no que consiste essa resolução e o que mudou:

O que se mantêm:

- Acesso a informação: com as novas regras, as gestantes (consumidoras de planos de saúde) ampliam o acesso à informação, pois elas poderão solicitar às operadoras os percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais por estabelecimento de saúde e por médico.  Essas informações deverão estar disponíveis no prazo máximo de 15 dias contados a partir da data de solicitação, pelo risco de pagamento de multa de até R$ 15 mil. 

Cartão da gestante: passa a ser obrigatório que as operadoras de saúde forneçam o cartão da gestante de acordo com padrão definido pelo Ministério da Saúde, no qual deverá constar o registro de todo o pré-natal. De posse desse cartão, qualquer profissional de saúde terá conhecimento de como se deu a gestação, facilitando um melhor atendimento à mulher quando ela entrar em trabalho de parto. O cartão deverá conter também a carta de informação à gestante, com orientações e informações para que a mulher tenha subsídios para tomar decisões e vivenciar com tranquilidade esse período tão especial.

O que mudou:

Na primeira proposta apresentada o partograma (documento gráfico onde são feitos registros de tudo o que acontece durante o trabalho de parto) estava obrigatoriamente vinculado ao pagamento do parto. E na ausência desse documento o parto só seria pago se o profissional  apresentasse um relatório médico detalhado que justificasse o motivo que levou a não apresentação do partograma (ou seja, o motivo que levou a realização da cesariana). Os planos de saúde só pagariam as cirurgias que fossem consideradas imprescindíveis e estivessem justificadas pelo médico.

Com a modificação da ANS houve uma diminuição na rigidez contra cesárea. Agora, além dos casos citados acima, a cesárea poderá ser paga pelos planos de saúde desde que apresentem um termo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinado pela gestante.

Explicando melhor:
Com a nova mudança o pagamento do parto poderá ser realizado em três condições:
- apresentação do partograma: documento que registra a evolução do parto normal.
- apresentação de um relatório médico que justifica em detalhes o motivo da intervenção cirúrgica
-  apresentação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinado pela gestante (nos casos em que a mulher opte voluntariamente pela cesariana mesmo sem ter indicação clínica). Fonte


Minha opinião sobre o assunto

A ANS foi muito criticada pelos médicos e organizações que defendem o parto normal e as mudanças no Brasil e se defendeu alegando que está apenas garantindo o direito de escolha da paciente, em consonância com o que dispõe o código de ética médica. Ter o direito de escolher sua via de parto e de assumir seus riscos, é algo digno e louvável, que deve ser respeitado.

Contudo, como o próprio nome do termo que ela deve assinar na hora de agenda a cirurgia diz, a escolha deve ser Livre e Esclarecida.

Para ser Livre, a escolha não deve sofrer influência externa e muito menos pressão por parte dos mais esclarecidos no assunto (que possuem interesses pessoais e financeiros). 

Para ser Esclarecida, ela não deve ser derivada de mitos, lendas e preconceitos. Mas, sim, embasada em informações fidedignas, baseada nas mais recentes descobertas da ciência.

E infelizmente, no Brasil de hoje, estamos muito longe de ter mulheres livres e esclarecidas. A maioria das gestantes ainda desconhecem os riscos reais da cesárea. E muitas consideram o nascimento cirúrgico mais seguro, o que de fato não é!  E quase todas acreditam ser a cesárea uma solução mágica para o nascimento, uma maneira prático, simples e cômodo de dar à luz. Essa cultura pró-cesárea é real e muitas vezes incentivada pelo próprio profissional de saúde, a quem a mulher confia e admira. 



Me entristece acreditar que muitas mulheres acabarão assinando o termo não por estarem conscientes. Mas, sim, influenciadas pelo sistema vigente, sem terem a devida informação sobre os riscos que está se colocando, para si mesma e para seu bebê. Para essa crise, não há melhor remédio do que oferecer as mulheres conhecimento. Conhecimento é poder, e o caminho mais seguro para uma brasileira consiga lutar pelo seu sonhado parto normal, e para que não caia na armadilha da cesárea desnecessária, como chamamos por aqui: desne-cesárea!
Como a Drª disse é muito importante que tenhamos o DIREITO de escolher qual tipo de parto teremos, eu sou defensora do parto normal mas por motivos que estavam fora do meu alcance tive que fazer cesária da Sofia, foi tranquilo não tive nenhum problema ou complicação, mas agora mais do que nunca defendo o parto normal mas também defendo a escolha pessoal de cada mãe que sabe o que é melhor pra ela e para o seu bebê seja parto normal ou cesária.

E vocês o que acham da mudança da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)?
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Drª Luciana Herrero fala um pouco mais sobre como foi escrever o "Diário de Bordo do Parto"

                                                                                                                                                                                                                                              Depois que conheci o livro "Diário de Bordo do Parto." sobre o qual falei pra vocês aqui, enviei algumas perguntas para a Drª  Luciana Herrero para saber um pouco mais sobre como foi escrever esse guia maravilhoso que com certeza vai ajudar muitas mamães, e fiquei muito feliz em receber as repostas então vim dividir com vocês.



- Da onde surgiu a motivação para escrever? 

A motivação surgiu de uma necessidade minha de rabiscar no papel o que vivi e o que aprendi (na maioria das vezes com meus erros) nesses 40 anos dessa minha vida. E de criar um diário de bordo, um guia de aprendizados e de informações embasadas cientificamente, para que as famílias  possam viver de maneira mais simples e feliz esse período tão único da vida que vai da pre' gestação aos primeiros anos do bebê.
Espero que se divirtam com meus tropeços e que cometam mesmos deslizes que eu.
Outro fator que foi essencial para eu, uma medica acabasse largando o atendimento clínico para me dedicar à educação e a escrever livros, foi a minha teimosia, curiosidade e xeretice ( como bem dizia minha avó)! 


- Você utiliza algum material como referência para escrever, ou é pura e simplesmente inspiração? 

Meu material é 100% real. Conteúdos médicos e científicos que aprendi ao longo dos anos nos cursos que participei como medica e mãe, dos livros que li, e da pesquisa em que fiz para escrever.  Relatos e depoimentos reais meus e de diversas famílias que tive a honra de conhecer.
E claro, tem a parcela que é inspiração. E essa vem dos meus grandes mestres, que são os grandes profissionais que eu entrevisto no livro. E da própria experiência do dia a dia, da minha família, das famílias grávidas, e dos bebês que eu acompanho no Instituto Aninhare e dos meus amigos. Tudo isso é muito mais que papai do céu me presentou e na qual sou imensamente grata (não é pouco motivo para escrever, não é?)



- O que ela mais gosta no livro?

Essa pergunta é como perguntar para a mãe de um bebê o que mais gosta nele.  Tudo! Ela responderia.  A mãe sempre baba no filho. ( rsrs) 
E os meus livros são meus filhos de papel. Eu criei um vínculo afetivo com eles. 
Mas sem excessos de mãe babona e orgulhosa... Aqui vai a resposta. 
Gosto da falta de formalidade e do jeito que eu e minha editora chefe (a minha parceira e amiga do coração, a jornalista Maria Manso) conseguimos criar de falar coisas difíceis de uma maneira simples. E do formato leve de fácil leitura que ele tem, todo diagramado como se de fato fosse meu caderno de notas, meu diário de bordo. Os elogios que mais escuto e que chegam de diferentes tipos de pessoas (dos mais esclarecidos aos menos letrados) são da rapidez e da facilidade da leitura. E que se sentiram acolhidos. Emociona-me ouvir isso, pois de fato eu escrevi o livro desejando acalentar famílias e mães, quase que dando colinho mesmo. Pois acho fundamental zelar pelo bem estar físico e emocional das mamães grávidas. E também (dos não menos importantes) papais grávidos e vovós grávidas. Como no título do meu primeiro livro, para mim, não é uma mulher que engravida é toda a família!!


- Como foi escrever o livro?



Foi e é uma delicia. Gostei tanto de abrir meu coração e compartilhar meus aprendizados com os leitores que já estou escrevendo o terceiro e rascunhando o quarto livro. ( rsrs) Quase uma terapia para mim, mas também um trabalho grande pois a cada parte busco referências bibliográficas, a opinião dos especialistas do assunto e claro, o mais importante, as histórias de muitas famílias.

Espero que tenham gostado de conhecer um pouquinho mais sobre como foi para a Drª Luciana Herrero escrever esse livro incrível.
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Livro "Diário de Bordo do Parto"

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Oi meninas, hoje tenho o prazer de compartilhar com vocês o livro da  pediatra e orientadora familiar Dra. Luciana Herrero, "Diário de Bordo do Parto."
 Trata-se de um guia prático e ilustrado para o planejamento e a escolha de um parto consciente e feliz.
Alguns temas tratados no livro:

- amamentação na hora sagrada (dentro da sala de parto ainda);
- tipos de parto e como escolher o melhor caminho;
- prós e contras de todos os tipos de parto, sem tentar induzir a mulher a nenhum modo específico;
- como escolher o obstetra;
- a importância da participação paterna, com dicas práticas para o pai em todos os tipos de parto (normal e cesárea)
- como incluir a família no parto e lidar com os desafios familiares em relação ao parto

Parto consciente e mais feliz  é tema do novo livro da pediatra Luciana Herrero

O Diário de Bordo do Parto esclarece mitos e medos mais comuns e que passam de geração a geração ajudando na escolha racional para um parto consciente. Guia prático baseado em ferramentas e estudos científicos modernos

part8.01040707.00080607@chrisfloresToda gestante e seus familiares ficam ansiosos para conhecer o bebê, não é? Mas, como escolher a melhor forma de trazê-lo ao mundo? Para ajudar nesse processo com segurança e muita tranquilidade, a pediatra e educadora perinatal Luciana Herrero lança este mês o livro O Diário de Bordo do Parto. Trata-se de um guia prático e ilustrado para o planejamento e a escolha de um parto consciente e feliz. Resultado de anos de estudo, mais de 20 anos de experiência no atendimento de mães e famílias grávidas; além de entrevistas com diferentes profissionais que lidam diariamente com parto (obstetra, obstetriz, enfermeira obstétrica, doula, psicólogos, entre outros), referências em suas áreas de atuação. E relatos dos mais diversos tipos de parto, de celebridades e famílias comuns, que experimentaram a emoção de receber um filho.

Segundo livro da série Diário de Bordo, ele é verdadeiro mapa ilustrado com quase 400 páginas coloridas repletas de dicas, caminhos e atalhos para que a gestante e sua família alcancem seus desejos, sem tantas turbulências, uma vez que esse assunto ainda é cercado de muitos mitos, crenças e medos. O novo título explica quais são as práticas confiáveis baseadas em evidências científicas e descarta, com informações claras, os mitos e “achismos” que podem confundir ou iludir as gestantes. “Cada mulher tem o direito de saber a verdade sobre os riscos do parto que escolheu, seja ele qual for. Não defendo este ou aquele jeito de parir. Minha tarefa é procurar esclarecer, informar, levantar questões e ajudar as mães a lutarem pelo que é melhor para elas e para seus bebês”, diz Luciana Herrero.

Planejamento administrativo para o parto
part9.00010803.06000403@chrisfloresApesar da proposta parecer exótica, esse é um grande diferencial de O Diário de Bordo do Parto: uso da técnica de administração, muito utilizada nas empresas, o PDCA, para auxiliar famílias a traçar um caminho para seu sucesso pessoal. Hoje, sem um bom plano e uma boa estratégia, as pessoas não conseguem nem dar conta da própria agenda. Imagine, então, dar à luz em meio à maior discussão que já houve no Brasil sobre o jeito certo de nascer.

O governo federal procura incentivar médicos e hospitais a fazerem mais partos normais, mas muitos obstetras tradicionais defendem a cesárea, e tem ainda a “novidade” das mulheres desejarem parir em casa. Ouvir todos os lados, ponderar todos os alertas, administrar os riscos, driblar todos os diferentes palpites não é nada fácil, sem dúvida é uma das maiores preocupações das famílias grávidas.

Por isso, a ideia do planejamento estratégico, de construir um caminho, para atingir um objetivo com final feliz é, sim, apropriada e eficaz. “Essa ferramenta, usada no desenvolvimento de processos de qualidade, vai ajudar a mulher a ter um raciocínio mais claro e objetivo sobre as suas opções e os caminhos que pode traçar para si mesma”, explica a autora. A técnica começa com o conhecimento dos tipos de parto e de assistência obstétrica. Depois, passa pela decisão de quais profissionais estarão ao lado da família nesse momento tão esperado (obstetra, enfermeira, obstetriz, doula etc).

PDCA também orienta que é preciso se preparar física e emocionalmente para o grande dia. Por isso, o guia traz dicas sobre cuidados essenciais que devem ser realizados durante a gestação, parto e pós-parto; indica, por exemplo, uma consulta com o pediatra durante a gestação, a realização do plano de parto e ensina, inclusive, como se preparar para um possível plano B, reduzindo frustações desnecessárias, já que o parto é sempre uma grande caixinha de surpresa.
Embasamento científico e histórias reais
arte livroO Diário de Bordo do Parto traz ainda, com linguagem simples e didática, entrevistas com diversos tipos de profissionais envolvidos no universo do parto. Eles explicam e desvendam todas as faces da polêmica que mobiliza mulheres, médicos e governantes: cesárea x parto normal. Obstetras, ginecologistas, enfermeiras, psicólogas, anestesistas, parteiras, doulas, terapeutas holísticas, coordenadores de ONGs e estudiosos do assunto falam sobre tudo o que uma família grávida precisa saber. “Acredito que a informação é melhor ferramenta para a gestante envolver o parceiro e a família na dose certa no que se refere ao parto”, comenta a autora.

O livro também compartilha a experiência de dezenas de gestantes. Cada uma com seu tipo de parto e suas conclusões sobre o nascimento de um filho. E como na hora “h” todos são iguais, celebridades também abrem o coração em depoimentos inéditos e exclusivos. A cantora Wanessa Camargo, por exemplo, conta o que sentiu depois do parto normal. Zezé di Camargo, pai dela e também cantor, fala sobre o ponto de vista de um avô que acompanhou os dois partos da filha. Já o ator Márcio Garcia, conta como se tornou um defensor do parto natural, depois de assistir ao nascimento de seus quatro filhos. E a jornalista Carol Castelo Branco desabafa sobre tudo o que precisou fazer para não perder a filha Sophia. Histórias reais, emocionantes e esclarecedoras que podem ajudar muitas mães e muitas famílias grávidas.

Serviço:
O Diário de Bordo do Parto
Autora: Luciana Herrero
Número de páginas: 392
Preço: R$ 88,50
Lançamento: junho/julho 2015
Onde encontrar:
o   grandes livrarias e seus sites (Saraiva, Cultura, Travessa, Fnac, Livraria da Vila)
o   sites amazon.com e  aninhare.com.br

Sobre a autora
Luciana Herrero é médica pediatra, educadora perigestacional, consultora internacional de Amamentação pelo IBLCE/EUA (International Board of Lactation Consultant Examiners), expert em comportamento do bebê pelo Human Lactation Center/EUA e gestora do Instituto Aninhare.

Desde o final da residência percorreu um caminho diferente do traçado pelos médicos tradicionais. Longe dos consultórios, fez trabalhos voluntários em comunidades carentes e nas casas de pau a pique da zona rural de Minas Gerais. Escolheu focar a prevenção, ao contrário de tratar as doenças. Treinou agentes de saúde da Pastoral da Criança e coordenou um programa de educação de gestantes nos postos de saúde da cidade de Uberlândia, premiado pelo Ministério da Saúde. Para garantir o bem-estar do bebê que está na barriga da gestante, cuida também da mulher e da família grávida. É apaixonada pela saúde, pela amamentação e pelo cuidado perigestacional (período de gestação e pós-parto). Em seu currículo, tem capacitações na área perinatal e primeira infância, muitas delas internacionais.
Muita coisa legal no livro, vale a pena ler!
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"Festa Bailarina" faça você mesmo


Essa era a nossa opção para o tema da festa da Sofia deste ano, mas decidimos não fazer festa e sim apenas uma comemoração mais intima... como gosto de fazer tudo menos a comida (não me dou muito bem com isso, rs)  e como eu tinha procurado algumas ideias bem legais que eu mesma pudesse fazer vim dividir essas ideias bem legais com vocês:

Convites:
O convite é muito importante, ele vai dar a primeira impressão de como vai ser a festa e tem muitas opções legais que você pode imprimir e decorar você mesmo antes de enviar.





Decoração:
Você pode usar tule, fita de cetim, tnt entre outros materiais é só soltar a imaginação.





Bolo:
Peça principal da festa um lindo bolo faz toda a diferença.






Se você não quer gastar muito encomendando um lindo bolo de bailarina, encomende um bolo simples e decore a bandeja com tule e faça um lindo topo para o bolo e vai ficar lindo!


Doces:
Os mais legais como os cupcakes e os cakepops não podem faltar.







Detalhes:
Detalhes fazem toda a diferença e coisas simples que pode ser feito para dar um charme especial a festa.





Roupa:
Que criança não gosta de se fantasiar, se você não tem uma roupa de bailarina faça um tutu com tule, fica lindo... faça vários para distribuir para os convidados, a criançada vai amar. 






Lembrancinhas:
Convide os pequenos para fazer as lembrancinhas, além incluir eles nos preparativos é um bom motivo para passar um tempo junto, garanto que eles vão amar!





imagens www.pinterest.com

Agora é só aproveitar as dicas e boa festa!
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